Retrato em sépia

Como já relatei em postagem anterior, estou vivendo uma fase muito interessante na minha vida.

Agora tenho tempo para mim.

Estou dedicando meu tempo ao meu enriquecimento pessoal e cultural, desde menina gosto muito de ler.

Vou contar um pouco de como isso começou:

"Quando eu tinha 9 anos, precisamente no dia 12 de junho de 1973, eu sofri um pequeno acidente, queimei os pés andando sobre as brasas de uma fogueira "apagada". Não foi muito grave, mas fiquei impossibilitada de andar. Recebi a visita de uma prima muito querida, que me trouxe de presente uns gibis e 3 livros (A chave do tamanho e Sítio do Pica-Pau-Amarelo de Monteiro Lobato e A irmã do Simplício, não me recordo o autor). Esse fato mudou a minha vida."

Passei a gostar muito de ler e nunca mais deixei. Apenas passo tempos sem ler, quando relaxo um pouco, ou ando muito ocupada.

No momento estou frequentando a biblioteca do bairro e emprestando livros que estão me encantando bastante. o livro que estou lendo no momento é: Retrato em Sépia de Isabel Allende. A protagonista da história chama-se Aurora, (como minha mãe) ela se torna uma fotógrafa, (meu sonho) e aprende a arte da fotografia com Dom Juan (nome do meu pai).

Me identifiquei muito com esse romance, em breve pretendo conhecer o Chile pois através de Isabel Allende, me encantei com ele. 

Retrato a Sépia é o seu livro em destaque. “Retrato a Sépia” é uma saga familiar, a história de uma mulher que vive no Chile, em finais do século XIX. As personagens femininas sempre tiveram um grande destaque nos trabalhos de Isabel Allende, uma feminista convicta. Desta vez, a protagonista é, também, uma mulher apaixonada e forte. É um romance de cariz histórico, pois ao navegarmos pela história de Aurora del Vale, navegamos pelo período conturbado vivido no Chile nos finais do Séc XIX.

Cinco anos aparentemente esquecidos mas lembrados - de tempos a tempos - pelos constantes pesadelos de Aurora del Valle. Criada pela avó no seio de uma família privilegiada, Aurora tenta desvendar alguns dos mistérios desses primeiros anos de vida. “Retrato a Sépia” envolveu assim a própria escritora num adicional esforço de escrita entre o histórico e o ficcional. Remetendo ao misterioso desaparecimento do seu próprio pai, Allende obriga-se a um mesmo percurso de descoberta do Chile antes da ditadura.