segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Parque das cerejeiras - Campos do Jordão

      Faz tempo que eu e a Ligia, (amiga que foi minha Coordenadora Pedagógica na EMEF Profº José Querino, por muitos anos) vínhamos tentando organizar um passeio num lugar florido, uma das opções era o lavandário de Monte Verde....... Demorou, mas acabou dando certo....

     Não foi Monte Verde, nem lavandas.....

     Foi Campos do Jordão e cerejeiras em flor.....

     Eu sabia que as florzinhas delicadas geram um clima agradável, de certa forma romântico, mas confesso que não esperava tanto......

     Já chegando na cidade vímos muitas cerejeiras em flor, elas se dão bem no clima frio de Campos.

     No parque fiquei encantada e aquela sensação, que me atrapalha ao fotografar tomou conta.  Esse êxtase que me toma, gera adrenalina, alegria, euforia........ mas nítidamente se instala entre o racional e o técnico da fotografia e atrapalha muuuuito. Fico feliz, mas perdida, não consigo compor uma foto interessante e caio no lugar comum. 

     É uma confusão que só atrapalha, preciso trabalhar isso em mim.

     Olha aqui a importância de escrever, acabo de colocar em palavras e refletir sobre uma questão fundamental que tem interferido na minha fotografia como arte. Euforia não combina com racionalidade. Quando fico feliz demais em um lugar ou numa situação inusitada não faço boas fotografias..... 

     Fotografar é uma combinação de técnica com arte. Ao fotografar, principalmente no modo manual, que é como fotografo, usa-se os dois lados do cérebro, uma para calcular os parâmetros matemáticos da captura,  outro para criar composições . 

     Vou observar das próximas vezes que sair para fotografar, primeiramente, viver a emoção do momento, depois acalmar a mente e então fotografar......  

   Além da exuberância do lugar, havia um som, um rapaz tocava um violoncelo divinamente. Acredito que a mistura da cor com som e os sentimentos que isso produz em mim tornaram o dia tão especial.......

     Mesmo com esse mix acontecendo em mim, fiz umas fotografias interessantes, vamos a elas.
































  

   O rapaz do violoncelo é José Manuel ele conta em um dos vídeos como começou a se apresentar nesse parque. É venezuelano, fala com aquele sotaque marcado do seu castelhano nativo, uma simpatia. 

Um comentário:

Anônimo disse...

Rose, minha amiga!!!
Suas fotos são maravilhosas, é impossível não amar. Você consegue transmitir o que sente na alma tanta beleza!!! Parabéns!!!