- Sem anistia - Música inclusiva - Workshop

 

     Vamos lá, que a vida urge.....

     Tenho conseguido fazer muitas coisas legais, além de cuidar da saúde pra aliviar as dores que o tempo trouxe. (Uma dor no quadril que está me dando a sensação de incapacidade.) Porém, nos intervalos da dor, vamos viver.....

     Sexta feira fui com a Lucimar no SESC Guarulhos ver mais uma vez o show da Roberta Campos, pra quem não sabe, autora da belíssima música que ficou famosa na voz do Nando Reis, "DE JANEIRO A JANEIRO" Essa menina é incrível, grande compositora e intérprete impecável, agora que faço aula de canto, tenho uma noção ainda maior da dificuldade que é cantar.........

     No sábado pela manhã foi dia de workshop de encadernação com a Fátima, fizemos um álbum para fotgrafias com a "costura" que não é costura australiana, ficou maravilhoso......

     À noite eu vi que haveria uma apresentação musical no Centro Cultural Penha, era música erudita inclusiva, eu nem esperava o que eu vivenciei ali. Música de altíssima qualidade, e segundo o apresentador e o maestro, todos tem alguma defieciência. Bom demais saber que pessoas PCD tem um espaço no palco da cultura e o fazem tão bem....... Fiquei encantada!!

     A moça que canta na cadeira de rodas é Caroline Brito, dispensa adjetivos.....

     E no domingo....... no domingo fui pra Paulista participar do movimento político SEM ANISTIA 

     O país passou por um risco imenso de entrar novamente numa ditadura, desta vez de extrema direita que campeia pelo país angariando mentes incautas, (ou melhor, gente ignorante) que nunca pegou em um livro e sai repetindo noticias falsas .... É de doer no coração. 

     O movimento foi chamado pelo deputado por São Paulo, Guilherme Boulos.... e foi muito bom, eu adoro me sentir no meio da multidão onde posso olhar para os lados e sorrir para qualquer pessoa, pois estamos todos imbuídos do mesmo sentimento, é uma delicia. 

Festival indiano

 

     As coisas da Índia sempre despertaram curiosidade em mim.

     Já vi vários filmes, gosto das músicas, já fiz Yoga com uma professora que tinha uma forte influência indu..... enfim, sempre quero saber mais.

     Ouvi relatos de duas pessoas que foram à Índia, uma disse que não quer passar mais por lá, nem que seja de avião; outra que foi fazer curso e trouxe informações sobre a comunicação não violenta.... Então fica pra mim que a Índia é uma experiência de vida. Há quem ame, há quem não goste... Eu continuo na curiosidade, não sei se um dia farei uma viagem assim.....

     Neste último final de semana, houve um festival indiano em São Paulo, e eu fui com a minha amiga Ivone e o esposo dela, o Paulo, que topa todas as paradas e se diverte com todas as ideias sugeridas, seja pela esposa, seja pelos amigos.....

     Foi uma delícia, experimentei comidas, ouvi as músicas e as brincadeiras com o pozinho colorido.... uma festa animadíssima e contagiante.

     Excelente experiência, adorei.....

Samosa indiana

Uma espécie de pão para comer com o molho com grão de bico 

Fotografia selecionada

      No final da tarde deste domingo, 16 de março, mais uma alegria que a fotograia trouxe pra mim.

      Me inscrevi na convocatória com o tema minimalismo, já tinha as fotos selecionadas, pois no final do ano passado mandei essas fotos pra Curitiba, em outra convocatória. (inclusive, onde meu amigo Joilton ganhou primeiro lugar com muita honra e premios fotográficos importantes).

     Estou aprendendo a diminuir a expectativa, embora que, quando mando uma fotografia, eu já amo e sinto como um filhinho apresentado ao mundo. Dificil, não esperar reconhecimento, difícil mesmo.

     Mandei uma foto que fiz em fevereiro de 2020, na Turquia. Eu já mandei essa fotografia pelo menos umas 3 vezes e ela não encontrou esse esperado reconhecimento, faz parte do processo. Entendo que a minha fotografia não tenha amplitude para estar em muitos lugares, os objetivos e os jurados tem maneiras distintas de observar uma fotografia. Respeito e administro as frustrações. 

     Dessa vez, deu certo....... 

     Minha fotografia ganhou destaque e está entre as selecionadas para exibição no SESC de Paraty....

     Coração acelera, emoção aflora e o nome deste blog, (que as vezes quero mudar, ele é brega) faz sentido novamente. Eu faço fotografia por hoby, por prazer e vou continuar fazendo..... faz parte da minha história de vida. 

     Link do vídeo: Minimalismos - 6ª Exposição do Fotoclube Paraty

Solidão - Rosemeire Vega 

Aí está ela!!! Se chama solidão!! Mas deveria se chamar solitude, essa eu conheço bem e sei o sabor!!!

Carnaval com os netinhos

      A Helena veio passar o carnaval em São Paulo com o papai, combinamos que ela ficaria um dia comigo pra curtir a vovó e os primos que ela em algumas ocasiões chama de "meus irmãos"..

     Eu não imginei que mesmo com 1200 km de distância eles seriam tão próximos e amigos. É uma alegria enorme..... 

     No domingo a noite fui buscar a Helena e já peguei o Miguel e a Laura para jantar e dormir aqui em casa...... primeira questão, o colchão. As crianças queriam que eu pegasse emprestado com a minha amiga Margareth um colchão que está no depósito do apto dela...... um trabalhão, um rolê enorme. Ficamos com as acomodações tradicionais, um pouco apertado, mas igualmente "casa de vó".... Acordei com o jogo de futebol no apto...😐

     Dia que seguiu intenso, descemos pra piscina do prédio pela manhã e a tarde, após o jantar fui levar a Helena pra casa da tia Gilsy e ela quis que os primos fossem junto...... Lá fomos!! No caminho as conversas deles muito interessantes, eu apenas ouvindo e me deliciando, é bom demais ouvir os netos, perceber o que eles pensam e imaginam sobre a vida....

     A Helena contou que tem uma madrasta, mas que ela é boa, não é "má drasta". Que a Ana quer ter um bebê, que vai ser irmão dela, e que ela gostaria que a mamãe também tivesse um bebê, embora a mamãe neste momento diga que não quer..... o Miguel interrompe o relato e pergunta: "Helena, nem o seu pai e nem a sua mãe foram castrados"???? Eu caí na gargalhada, foi uma tirada maravilhosa, o Miguel se espantou com minha rizada........ 

     Cabe uma explicação: a cachorrinha Lola, foi castrada recentemente, e essa palavra passou a fazer parte do repertório do Miguel... o que não torna a piada da noite menos engraçada.

     Tenho uma alegria imensa em ser avó, é um sentimento parecido com o de mãe, acrescido da dor da impotência, a avó é uma expectadora do crescimento dos netos. Procuro dar o mínimo de palpite, ser realmente quem vê e ama apenas.......

     Pra esse fim de semana ficar melhor registrado, vamos as fotos......

Também tivemos a receita do Miguel, lembrado pelos pais e primos como o "pozinho da vó Aurora"